Leandro Cagiano nasceu em São Paulo em 1978. Ao longo da adolescência estudou desenho, ilustração, pintura à óleo e aquarela. Chegou a ingressar na faculdade de biologia para trabalhar com conservação ambiental, mas logo percebeu que suas aptidões sempre estiveram nas áreas visuais e o desejo de levar as histórias da natureza para um número maior de pessoas o levou para a fotografia, um meio de unir o mundo natural e a arte.

​

Com um profundo respeito pela natureza e um desejo desmedido de preservar os ambientes selvagens, Leandro encontrou na fotografia uma maneira poderosa de transmitir mensagens importantes. Suas imagens não apenas revelam as consequências da ação humana sobre os biomas, mas também destacam a beleza que ainda pode ser encontrada mesmo em meio às transformações.

​

Através de seu trabalho, Cagiano nos leva por um mundo em face com os desafios ambientais. Ele nos faz refletir sobre o impacto das escolhas humanas e nos inspira a buscar em nossa própria essência o caminho de um planeta mais saudável.

​

Além de seu trabalho autoral, Leandro Cagiano também colabora com organizações de conservação ambiental, usando suas imagens para criar conscientização e promover ações em prol da sustentabilidade.

​

Cagiano não é apenas um fotógrafo, mas também um mensageiro visual que nos lembra da nossa responsabilidade de preservar e proteger o mundo que compartilhamos. Suas imagens são um testemunho da capacidade humana para bem e para o mau. Mas são, além de tudo, um apelo para cuidarmos uns dos outros.

​

A fotografia e as principais histórias na natureza:

​

De 2010 a 2014, foi coordenador de comunicação e fotógrafo do Projeto Boto-Cinza, do Instituto de Pesquisas Cananeia. Na época produziu uma vasta documentação sobre os golfinhos da região, seu habitat e outros espécies da fauna e flora locais. Suas imagens compuseram revistas institucionais, inúmeros artigos científicos e um documentário sobre o projeto.

​

​Em 2017 começou a fotografar para a ONG Outward Bound Brasil, onde continua até hoje.

​

​Em 2018 fotografou e editou o livro Mar de Leões. Uma documentação fotográfica sobre a migração dos Leões Marinhos para o litoral do Rio Grande do Sul. O livro foi produzido para o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA) e patrocinado da Petrobras.

​

​Em 2019 foi curador da exposição do Mangue Ao Mar para a ONG Guardiões do Mar, quando muitas das suas fotografias de manguezais estiveram presentes. A exposição foi inaugurada na sede da Petrobras e depois expostas em museus cariocas.

Em 2020 começou a fotografar para o Greenpeace Brasil, documentando a maior queimada da história do Pantanal.

​

Em 2021 documentou uma expedição de canoa pelo Rio Roosevelt com a Outward Bound Brasil. Uma reedição da histórica expedição do Marechal Rondon com o ex-presidente americano Theodore Roosevelt.